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Marinha Portuguesa - Instituto Hidrográfico

Programa / Projeto: MarRisk

Início: 25-05-2017 Fim: 30-06-2020
Resumo

Este projeto tem como objetivo promover o crescimento inteligente e sustentável das zonas litorais da Galiza e Norte de Portugal, por via da avaliação dos riscos costeiros mais importantes num cenário de alterações climáticas. Situações como inundações, intensificação de eventos extremos, episódios de algas tóxicas ou erosão costeira são exemplos de riscos a analisar, com o fim de melhorar a resiliência dos sectores económicos tradicionais e de outros setores emergentes como o das energias renováveis marinhas.

O Projeto MarRisk é um projeto em que o Instituto Hidrográfico participa no âmbito do Observatório RAIA.

Parceiros

Financiamento

Programa Operativo de Cooperação Transfronteiriço Portugal – Espanha (POCTEP INTERREG V A 2014 – 2020).

Estado atual 100%

O Instituto Hidrográfico é o coordenador da atividade 1 – Consolidação de uma infraestrutura de conhecimento para avaliação de riscos costeiros no âmbito das alterações climáticas – estando por isso envolvido nas ações relacionadas com esta tarefa, nomeadamente, a ação 1.1 que consiste na atualização e consolidação de séries observacionais de parâmetros meteo-oceanográficos e na ação 1.2 onde se pretende identificar os indicadores ambientais mais adequados para a avaliação dos riscos costeiros associados às alterações climáticas.

Percentagem de execução financeira – 70%

Consulte aqui a ficha do projeto MarRisk.

 

 

 

Tarefas do Projeto

Para além das tarefas de coordenação e comunicação o projeto é constituído pelas 4 atividades seguintes;

1 – Consolidação de uma infraestrutura de conhecimento para a avaliação dos riscos costeiros no contexto das alterações climáticas.

2 – Aplicação de ferramentas que permitem melhorar a gestão litoral num cenário de alterações climáticas.

3 – Melhorar a resiliência das regiões costeiras através do desenvolvimento de serviços climáticos.

4 – Envolvimento de partes interessadas para a concretização de comunidades costeiras mais resilientes à mudança climática. 

 

Trabalho Realizado

Durante o período de execução do projeto o Instituto Hidrográfico envolveu-se nas seguintes ações:

- No âmbito da atividade 1 (ação 1.1) foi efetuada uma consolidação e atualização das séries temporais de parâmetros meteo-oceanográficos resultantes das plataformas de monitorização associadas ao projeto – bóia Alfredo Ramalho e marégrafo de Viana do Castelo – assim como a manutenção e atualização do equipamento de observação.

- Cooperação com os restantes parceiros no âmbito da atividade 1, na definição da metodologia de homegeneização de variáveis, na identificação de indicadores ambientais e na elaboração da infraestrutura de disseminação http://marrisk.inesctec.pt/public/#!/dashboard.

Colaboração com o INESCTEC na criação do indicador nível médio do mar, com aplicação aos dados do marégrafo de Viana do Castelo.

- Ainda no âmbito da atividade 1, participação em várias reuniões sectoriais, tendo-se colaborado na elaboração dos entregáveis E1.1, E1.2, E1.4 e E1.5 associados às ações 1.1 e 1.2 da atividade 1.  

- No âmbito da atividade 2, ação 2.1, foi implementado um modelo costeiro de alta resolução cobrindo toda a orla marítima de Peniche a Vigo. Pretende-se com esta simulação (1990 a 2010) estabelecer uma climatologia de base para a agitação marítima e determinar tendências de vários parâmetros, em particular a corrente de deriva litoral e o consequente transporte sedimentar em vários locais na orla costeira entre a Nazaré e a foz do Douro. Os resultados desta análise foram reportados no entregável E2.4.

- No âmbito da atividade 3, ação 3.1, foi realizada uma campanha costeira entre 25-27 de novembro de 2018, em parceria com a Universidade de Aveiro, na Costa Nova em Aveiro com o objetivo de realizar levantamentos da topo-batimetria com base em métodos convencionais e não convencionais (recorrendo a imagens de vídeo). Foram ainda adquiridos dados hidrodinâmicos e geomorfológicos. Com base nos dados adquiridos na campanha da Costa Nova, desenvolveram-se metodologias para extração da batimetria a partir de imagens adquiridas por veículos aéreos não tripulados (VANT), tendo os resultados preliminares sido apresentados em três reuniões científicas na área da gestão costeira.


  2017-07-18    0 / 9;